O que comer durante o trekking no Nepal
- viajando100pressa
- 7 de jun. de 2017
- 4 min de leitura
Aqui vão algumas dicas sobre o que comer durante o seu trekking no Nepal (e no país em geral).
Pode parecer besteira, mas chega uma hora que cansa comer macarrão e arroz fritos aqui na Ásia. É necessário arriscar alguns outros itens do cardápio e podem acreditar, vale arriscar aqui no Nepal! Tivemos a oportunidade de comer coisas deliciosas e queremos compartilhar dicas com vocês.
Primeiramente, prepare-se para uma dieta vegetariana! Aqui é difícil, caro e duvidoso comer carne, então prepare-se para muitos legumes e verduras. Por motivos religiosos, alto custo e por dificuldade de armazenamento, encontrar carne bovina é quase um milagre. Durante nossos 55 dias no Nepal acho que o Rafa comeu carne de boi umas 3 ou 4 vezes. Para os fanáticos, uma opção é a carne de búfalo. É fácil achar comidas tradicionais, como o Momo, recheado com Buff. De qualquer maneira, é bom tomar cuidado com o lugar em que você vai comer, pois as condições de armazenamento não são as melhores por aqui.

Os famosos Momos, com opções de recheio de buff, veg e cheese.
Mas vamos falar especificamente sobre o trekking. Durante todo o percurso existem duas opções de restaurantes, os locais mais rústicos e os voltados para turistas. A diferença de preço é absurda, chegando a custar duas, três vezes mais nos turísticos. Nós, duros, só comíamos nos locais.
Nos restaurantes turísticos o cardápio é enorme e inclui comidas tradicionais nepali, comidas chinesa, italiana, entre outras várias opções. Não é TÃO caro assim.... Dá para comer, por exemplo, um spaghetti por R$20.
Enquanto nos restaurantes locais o cardápio é basicamente Dal Bhat e Momo. Dal é uma sopa de lentilha e Bhat é arroz, acompanhados de batatas e vegetais. É simples e bem gostoso. O momo é uma massa recheada. Parece uma massa de pastel, só que cozida. Tem recheio de búfalo, frango e vegetais.

Vale a pena provar também.
Nas montanhas o preço da comida varia MUITO. Quanto maior a altitude, mais caro tudo fica. Para vocês terem uma ideia, pagamos R$5 no primeiro Dal Bhat que comemos, em Salleeri. Já em Gorakshep, última cidade, pode custar R$25.
E essa regra vale para os outros tipos de comida, em restaurantes locais ou turísticos.
Lemos vários relatos que diziam não ser necessário levar comida para o trekking. De fato não obrigatório, pois a todo momento você passa por uma vila que tem opções de restaurantes.
Mas se pudermos dar uma dica: leve snacks! Muitos snacks! O trekking é longo, por vezes cansativo, então, aquele chocolate com caramelo será como uma injeção de ânimo.
Você pode fazer essas comprinhas em Katmandu mesmo, ou durante o trekking, em Namche Bazar. A diferença de preço não é tão grande, já que em Katmandu os bairros mais turísticos cobram um pouquinho mais caro também.
Quem tiver um tempinho a mais pode bater perna em Katmandu e procurar uns mercadinhos maiores para comprar vários itens.
Aqui vai a listinha de coisas que nós levamos, e os preços em rúpias:

Esses são os itens que consideramos fundamentais. Dão um super gás e vale a pena levar! Como já dissemos, você pode encontrá-los no decorrer do caminho, mas fica tudo mais caro. Se você puder comprar antes, melhor!
A pasta de amendoim nós sempre passávamos nos biscoitos para dar aquela energia. A granola nós comíamos no café da manhã, com mingau de aveia. Uma delícia e dá uma super disposição para fazer o trekking pela manhã.
Compramos uma variedade de chocolates, mas sem dúvida o Snikers é indispensável! Chocolate+caramelo+amendoim! Quando estávamos muito cansados recorríamos a ele.
Caso seja possível, leve também umas barrinhas de proteína! Principalmente no caso dos carnívoros, pois é comum sentir falta durante os dias do trekking.
Pode confiar! Os snacks vão garantir sua moral alta durante o percurso e darão uma energia extra.
Outra dica bacana para economizar dinheiro é levar pastilhas de cloro para colocar na água. Durante todo o trajeto passamos por rios com a água bem limpa, sem falar nas torneiras pelos vilarejos. É claro que dá para comprar água engarrafada, mas em alguns lugares é super caro. Para vocês terem ideia, as garrafas de 1L custam em média R$1 aqui no Nepal. Teve um dia que pagamos R$12 na mesma água no alto das montanhas!
Pode usar o cloro tranquilo, todo mundo faz isso durante o trekking!
Mesmo que você prefira sempre comprar a água, é bom ter as pastilhas para alguma emergência.
Agora vamos às nossas dicas sobre o que pedir em cada refeição.
Para o café da manhã:
Oat porrige – É um mingau de aveia. Fica melhor ainda se você colocar uma granola ou castanha. Preço: Entre 250 e 450 rúpias
Tibetan bread – É um pão frito, bem pesado. Parece um pouco com a massa de donuts. É servido com manteiga, geléia ou mel. A pasta de amendoim também cai bem. Preço: entre150 e 400 rúpias
Almoço:
Nós sempre achamos que o Dal Bhat é a melhor opção para a hora do almoço. É saboroso, barato, te deixa nutrido e é a única refeição que eles servem uma segunda vez. Quando o pratão está quase acabando, vem a segunda rodada de comida.
Jantar:
Nós quase sempre jantávamos no nosso lodge, então era nessa refeição que nos dávamos o luxo de comer algo diferente de Dal Bhat. Geralmente pedíamos macarrão ou arroz com legumes.
Também tem as Fried potatos, batatas cozidas e douradas na frigideira. São servidas com queijo, ovo, tudo misturado. O preço: varia de 250 a 600 rúpias.
O Hasbrown potatos é um purê de batatas bem temperado e frito. Uma delícia também.
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