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Primeiro dia em Mandalay

  • Foto do escritor: viajando100pressa
    viajando100pressa
  • 15 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

Pegamos nossa motinha, carregamos o GPS e lá fomos nós explorar o desconhecido!

Nossa primeira parada foi bem rápida: Sandamuni pagoda. Éramos um dos poucos turistas no local. Monges e nativos se aproximavam querendo tirar foto, perguntando de onde éramos.

Seguimos para Kuthodaw pagoda, conhecida como o “maior livro do mundo”. A história é basicamente o seguinte:

Essa pagoda foi construída durante o reinado Mindon Min, por volta de 1857. Preocupado em preservar os ensinamentos do Buda Gautama, inscreveu todo o texto em lajes de pedra. São 730 lajes, com um metro e meio de altura e um metro de largura. Cada laje recebeu um próprio santuário, que estão organizados em volta de uma pagoda dourada maior.

Essa pagoda foi bem especial para nós, pois tivemos um contato mais intenso com o povo birmanês. Logo na entrada fomos surpreendidos foi uma simpática menina que pintou nossos rostos com aquela “tinta amarela”. Explicamos no post anterior sobre essas pinturas, mas vale a pena lembrar:

As pinturas no rosto são feitas a partir da madeira da Tanaka. Eles esfregam um pedaço da madeira em uma estrutura de pedra junto com água. Essa mistura serve para proteger a pele do sol e para enfeite também.

No pátio da pagoda vimos um grupo de crianças vestidas como monges. Estavam todos sentadinhos em roda, almoçando. Nos aproximamos e as crianças começaram a sorrir, até que uma delas me ofereceu um pouquinho de sua comida. Foi um gesto tão carinhoso! Fiquei muito emocionada! Não conseguimos entender quem eram, nem o que estavam fazendo lá, pois ninguém falava inglês.

Andamos mais um pouquinho e encontramos uma família reunida almoçando sentada no chão, como as crianças. Nos aproximamos e conversamos com uma menina super simpática. Ela contou um pouco sobre a família, sobre a vida dela e ao final de tudo ainda acabei ganhando um presente. Eu elogiei os brincos, e ela não hesitou em tirá-los das orelhas e me dar. Achei uma fofa!

Seguimos nosso passeio, passamos pelo famoso Shwenandaw Monastery, mas não entramos, pois não estávamos muito dispostos a desembolsar o valor de 10.000 kyats, aproximadamente R$25, por pessoa.

Depois do almoço acabamos encontrando um parque pelo caminho. Pequeno, mas bem bonitinho. Estendemos a canga embaixo de uma árvore e foi lá mesmo que aproveitamos para descansar um pouco. O parque estava cheio de jovens, então ficamos um tempão observando seus cortes de cabelo inusitados. Rsrsrsrs

Vinte minutinhos de descanso e seguimos para o Mahamuni Buddha Temple. Esse templo tem uma imagem de Buda enorme, toda feita de ouro. Os homens podem se aproximar da imagem e colar folhas de ouro. As mulheres apenas podem ver toda a cerimônia de longe. Para tirar foto era necessário pagar, então vocês terão que imaginar o lugar, galera! Kkkkkk

No corredor de entrada para o templo tinha uma feira com vários artesanatos locais. Uma senhora simpática estava sentada no chão vendendo uns pãezinhos doces. Provamos e adoramos!!!! Levamos um de cada, por pouco mais de R$1.

Na saída de lá, demos de cara com umas oficinas onde são produzidas as estátuas em mármore. Ficamos

impressionados com a capacidade deles de colocar tantos detalhes em pedra. As oficinas ficam uma do lado do outra, então uma nuvem branca paira sob o lugar. Hahaha Ficamos assustados pelos funcionários não usarem nenhuma máscara para proteção, já que fica tudo sujo desse pó muito fino.

Muito templo e pagoda para um dia só! Seguimos para U-Bein Bridge, para ver o pôr do sol. Essa ponte não é nada mais nada menos que a maior ponte de madeira estacada do mundo. São 1.200 metros de comprimento, que estão de pé há mais de 150 anos. O pôr do sol lá é incrível. Se você quiser, pode apreciar o pôr do sol de dentro do lago, é só alugar um dos barquinhos que tem por lá. Para chegar à ponte é simples, são 10 km do centro, mas é possível fazer o trajeto a pé. Vale a pena curtir o visual no fim de tarde.

Muito trânsito na volta para o hotel, muita poeira e mosquito na cara, mas muita alegria nesse primeiro dia de Myanmar.


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